quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

LIXO: Você sabe dar o destino correto?


Todos os resíduos precisam ser encaminhados corretamente para os locais de descarte, locais estes que não são muito divulgados, mas segue algumas informações importantes.


Dados divulgados em setembro deste ano pelo Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre) apontam que 27 milhões de brasileiros, em 766 municípios, contam com a coleta seletiva. Se sua cidade ainda não tem o serviço, separe o lixo mesmo assim – catadores de rua, cooperativas, associações de moradores e ONGs podem cuidar para que os resíduos sejam eliminados da forma certa. Uma prática que vigora desde agosto de 2010, com a aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), é a logística reversa: ela define que as empresas são responsáveis por recolher seus produtos após o descarte pelo consumidor. Isso significa que a mesma marca que vende um eletrônico deve recebê-lo de volta ou indicar o que fazer com ele. A regra vale para fabricantes de pilhas, baterias, pneus, lâmpadas fluorescentes, eletrônicos e seus componentes. Abaixo, damos todos os detalhes para você fazer sua parte com consciência.

Primeiro precisamos distinguir o que é e o que não é reciclável.


Para o processo de reciclagem acontecer, não é necessário lavar nada antes. No entanto, é higiênico retirar o excesso de resíduos do recipiente, principalmente se ele ficar armazenado por algum tempo. “Embalagens sujas de leite, açúcar ou doces podem atrair ratos e baratas. Por isso, sugerimos que as peças fiquem na pia durante a lavagem da louça”, indica Ana Maria Domingues Luz, presidente do Instituto Gea. “Mas nada de usar água limpa exclusivamente para isso!”, ela completa. Tem material que é fácil separar, mas há outros nada óbvios. Na dúvida, consulte esta lista.
Metal -Recicláveis: folha de flandres (é o aço revestido de estanho das latas de óleo, sardinha, creme de leite etc.), latas de aerossol (verifique, antes, se estão vazias), latas de bebidas, papel-alumínio limpo, tampas de garrafa. Lixo comum: clipes, esponjas de aço, grampos, tacanhas.
Papel - Recicláveis: caixas de papelão, cartazes, cartolinas, embalagens longa vida, envelopes, jornais, papéis de escritório. Antes de dispensar livros e revistas, procure doá-los a bibliotecas ou escolas, ou leve-os a sebos. Lixo comum: caixa de pizza com resíduos, celofane, extrato de banco, etiquetas adesivas, fotografias, guardanapo, notas fiscais, papel-carbono, papel de fax, papel higiênico, papéis plastificados, papel vegetal.
Plástico -Recicláveis: canos, copos, embalagens, frascos de produtos de limpeza e higiene pessoal, garrafas PET, potes, sacos, sacolas, tubos. Lixo comum: cabos de panela, embalagens metalizadas de alimentos (como as de salgadinho), espuma sintética, fraldas descartáveis.
Vidro -Inteiro ou em cacos, os produtos – recicláveis ou não – devem ser enrolados em jornal ou papelão para evitar acidentes. Recicláveis: copos, garrafas, frascos em geral, potes alimentícios. Lixo comum: boxe de banheiro, cerâmicas, cristais, espelhos, lâmpadas incandescentes, lentes de óculos, louças refratárias, porcelanas, vidros de janela.

O QUE FAZER COM:

Celulares
Antes de se desfazer do aparelho antigo, veja se há possibilidade de conserto ou, se ele estiver em boas condições de uso, guarde-o para emergências, como roubos e quebras de outros celulares. Mas, se doar o eletrônico para alguém ou tiver de jogar fora mesmo, tenha em mente duas questões: apagar as informações pessoais antes de passá-lo para a frente e fazer o descarte da maneira certa, já que esses equipamentos levam metais pesados em sua composição, especialmente na bateria. Para a primeira tarefa, siga o procedimento descrito no manual do aparelho. Como e onde descartar: por lei, as operadoras devem receber ou indicar locais que recolham os produtos. Além disso, os mesmos lugares que recebem pilhas e baterias também costumam aceitar celulares.

Isopor
O material é um tipo de plástico reciclável. No entanto, a coleta dele não é realizada em todas as cidades. Como e onde descartar: busque se informar na prefeitura de seu município antes de colocá-lo junto com os demais componentes recicláveis. E uma ressalva: as bandejinhas de isopor com restos de alimentos devem ir para o lixo comum. Na realidade, a melhor dica é evitar comprar produtos que venham nessas embalagens.

Lâmpadas Fluorescentes
Não pertencem ao lixo comum porque contêm mercúrio, substância prejudicial à saúde que, quando liberada no meio ambiente, contamina o solo e os lençóis freáticos. Como e onde descartar: contate o fabricante para se informar sobre o posto de coleta mais próximo de sua casa. Outra dica é procurar a rede Leroy Merlin, que reúne lâmpadas, pilhas, baterias, celulares e materiais recicláveis em suas 28 lojas, presentes em seis estados (GO, MG, PR, RJ, RS e SP) e no Distrito Federal. Não é preciso embalar, pois as estações possuem nichos próprios para acomodar as peças.

Lixo Eletrônico
Geladeiras, televisores, micro-ondas, computadores, itens de informática (como CDs e disquetes), impressoras, cartuchos de tinta... Como se livrar desses aparelhos e acessórios, que geralmente contêm metais pesados, como chumbo e cádmio? Como e onde descartar: antes de passar adiante o computador, utilize um programa que limpe seus arquivos e impossibilite a recuperação de dados, como o Dban (baixado gratuitamente no site). Isso feito, procure, primeiro, falar diretamente com o fabricante: empresas como a Dell, a HP e a Itautec recebem equipamentos antigos das próprias marcas. Mas, caso seu PC esteja em bom estado, você também pode doá-lo a programas de inclusão digital, como o Comitê para a Democratização da Informática (CDI), que separa o que funciona para montar novos computadores nos estados de AM, BA, CE, ES, GO, MG, PE, RJ, RS, SC, SE e SP, além do Distrito Federal. Já o E-Lixo Maps, site criado pelo Instituto Sergio Motta em parceria com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente de São Paulo, permite visualizar, de acordo com um endereço, qual o lugar mais próximo para o descarte de determinado tipo de eletrônico. O site do Cempre também disponibiliza uma lista de locais de coleta em todo o Brasil. Quem preferir uma alternativa prática para se livrar do incômodo – principalmente no caso de eletrodomésticos grandes, como geladeira – pode contratar uma empresa especializada, que faz a retirada com hora marcada. A Ecoassist cobra de R$ 19 a R$ 129 pelo serviço em seis estados (MG, PR, RJ, RS, SC e SP), enquanto os valores da Descarte Certo (de cobertura nacional) variam entre R$ 39,90 e R$ 129,90.

Medicamentos
As substâncias químicas dos remédios podem contaminar a água e o solo. Por isso, o destino deles passa longe de ser o lixo comum, a pia ou o vaso sanitário. Como e onde descartar: o programa Descarte Consciente recolhe os medicamentos fora de uso (pomadas, comprimidos, líquidos e sprays, vencidos ou não) em farmácias de nove estados (CE, ES, MG, PE, PR, RJ, RS, SC e SP) e no Distrito Federal. Nas demais regiões, deve-se procurar informações nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Importante: sempre que possível, mantenha o remédio em sua caixa original para preservar os dados de fabricação e de validade.

Móveis e Objetos Fora de Uso
Cortinas, roupas, mobiliário antigo – já pensou em tentar repaginá-los? Caso a peça esteja em bom estado, outra possibilidade é oferecer a conhecidos ou a entidades sociais em seu bairro que aceitem doações, a exemplo do Exército da Salvação (RJ, SC e SP) e das Casas André Luiz (SP). Por fim, algumas companhias de seguro residencial, como a do banco Itaú, retiram gratuitamente móveis e eletrodomésticos na casa de seus clientes e encaminham para o descarte ecológico.

Óleo de Cozinha
Nunca jogue-o pelo ralo ou no vaso sanitário: 1 litro polui até 25 mil litros de água, além de provocar o entupimento de canos. Como e onde descartar: armazene os resíduos em um vasilhame com tampa. A rede Pão de Açúcar disponibiliza estações de reciclagem em oito estados (CE, GO, PB, PE, PI, PR, RJ e SP) e no Distrito Federal. Já a campanha Junte Óleo, do Instituto Triângulo, troca 2 litros da gordura por duas pedras de sabão ecológico em mais de 12 cidades paulistas. Se não houver coleta em sua cidade, a Rede de postos de gás Liquigás (em especial o posto Ongarato, Porto Alegre, fone: 51-3318-4621) recebe o óleo de cozinha.

Pilhas e Baterias
Mercúrio, cádmio, chumbo e zinco-manganês são algumas das substâncias presentes nesses itens. E fica a dica: baterias piratas para celular duram menos e podem conter até dez vezes mais mercúrio que os produtos de venda legal.
Como e onde descartar: diversas redes de supermercado e drogarias recolhem pilhas e baterias, e a Duracell disponibiliza em seu site uma lista de postos de coleta. Em municípios dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Bahia, os caminhões da rede Ultragaz também aceitam esse tipo de material. Outra alternativa são as caixas coletoras do programa Papa-Pilhas nas agências do banco Santander, que recebem pilhas, baterias, celulares e eletrônicos portáteis.

Pneus
Nada de largá-los em ruas, terrenos baldios e muito menos no quintal, pois juntam água e viram criadouros de mosquitos da dengue. Como e onde descartar: devolva ao fabricante ou revendedor quando trocar os pneus. As empresas têm a obrigação, por lei, de dar um destino adequado a esses resíduos. A Reciclanip, iniciativa da Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip), fornece em seu site os telefones de pontos de coleta no Brasil inteiro.

Radiografias
As chapas de raio X têm prata em sua composição, que, quando reciclada corretamente, pode ser reutilizada na confecção de joias e objetos. Como e onde descartar: em São Paulo, o Hospital das Clínicas recolhe as lâminas e o dinheiro arrecadado em sua reciclagem é doado ao Fundo Social de Solidariedade do governo. O site eCycle indica postos de coleta de radiografias (e de outros materiais recicláveis) em todo o país.

Termômetros de Mercúrio
A Ulbra Canoas está recebendo os termômetros, isso só é possível porque a instituição fez uma parceria coma empresa Incoterm (fabricante do mesmo que recicla até 100% do resíduo), para isso, basta levar os termômetros na Universidade Ulbra em Canoas e entregar na Farmácia Escola para maiores informações: Fone: 51 3477-9108.

Seringas, Agulhas e Lixo Hospitalar
As seringas para aplicação de medicamentos, como as utilizadas com insulina por diabéticos, não devem ir para o lixo comum, já que existe risco de contaminação ao meio ambiente e de transmissão de doenças sanguíneas àqueles que manusearem o material. Como e onde descartar: acondicione agulhas e seringas com tampa em uma garrafa plástica que possa ser fechada (como a de água sanitária). Quando encher o recipiente, leve-o a um posto de saúde. Fabricantes de instrumentos cirúrgicos também fornecem coletores específicos (a embalagem de papelão de 8 litros da Ravapack custa R$ 8,20 na Rimed ).

Entulhos de Obra
Apesar de não apresentar grandes riscos de contaminação, esse tipo de resíduo pode atrair ratos e baratas, além de gerar acúmulo de água e, consequentemente, focos de dengue. A resolução 307 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), de 2002, estipula que os municípios são os responsáveis pelo gerenciamento dos restos da construção civil. Ou seja: na hora de eliminar entulho, informe-se na prefeitura de sua cidade.
Como e onde descartar: em São Paulo, os lixeiros recolhem até 50 kg de entulho por dia – embale o material em sacos bem resistentes. Ecopontos da prefeitura recebem até 1 m³ (confira os endereços no site do Instituto Akatu). Acima disso, é necessário contratar uma caçamba licenciada (verifique as empresas cadastradas). E não se esqueça de pedir uma via do registro do Controle de Transporte de Resíduo, que comprova que a entrega foi feita em locais apropriados. No Rio de Janeiro, a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) realiza gratuitamente a remoção de até 50 sacos de 20 litros em todos os bairros da cidade. Se superar essa quantidade, socilite uma caçamba. A Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição (Abrecon) lista endereços de ecopontos em diversos estados.




fonte de pesquisa: Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição (Abrecon), Associação de Diabetes do ABC (ADIABC), Ana Maria Domingues Luz (Instituto Gea), Casas André Luiz, Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), Cláudio Spínola (Morada da Floresta), Comitê para a Democratização da Informática (CDI), Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb), Descarte Certo, Descarte Consciente, Ecoassist, eCycle, E-Lixo Maps, Exército da Salvação, Dell, Duracell, Hospital das Clínicas, HP, Instituto Akatu, Instituto Triângulo, Itaú, Itautec, Leroy Merlin, Osram, Pão de Açúcar, Reciclanip, Santander, Thiago Villas Bôas Zanon (engenheiro ambiental), Ultragaz e Ulbra Canoas.


segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Campanha de descarte correto de medicamentos

Olá pessoal!
Consegui um tempinho pra publicar no blog o resultado da campanha de descarte de medicamentos e sobra de tratamentos.
Foram mais de 100 kg de medicamentos recolhido, alguns serão catalogados e descartados de uma maneira diferente dos outros, (por conterem partículas prejudiciais à saúde e ao meio ambiente).
abaixo egue o vídeo da campanha que continua na Ulbra!


Boa semana à todos e prometo publicar posts mais frequentemente!!!

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Descarte correto de medicamentos

Olá Pessoal!

Quando se fala em descarte de medicamentos a gente nunca sabe o que fazer, pois bem, a iniciativa da Ulbra Canoas (Universidade Luterana do Brasil) somada a conscientização do Conselho Regional de Farmácia (CRF/RS) resultou na campanha de descarte correto de medicamentos que está acontecendo na Farmácia Escola da Ulbra e terá evento de campanha dia 30 de setembro das 9hs às 18hs no Parque da Redenção em Porto Alegre, lá você pode descartar medicamentos vencidos ou sobras de tratamentos de uma maneira correta.


A Ulbra possui um espaço reservado para o procedimento correto de descarte de medicamentos, localizado no térreo do prédio 20 está a Farmácia Escola da Ulbra, lá é feito a separação dos tipos de medicamentos e  a classificação correta do grau de contaminação de cada tipo. Você pode levar qualquer tipo de medicamento, mas ainda não há a coleta de seringas e cosméticos, mas todos os tipos de xaropes, comprimidos, bliters, e etc, estão sendo coletados.
Para maiores informações, segue os dados:

FARMÁCIA ESCOLA ULBRA
AV. FARROUPILHA, 8001, SÃO JOSÉ, CANOAS, RS, CEP 92425-900
PRÉDIO 20 TÉRREO
FONE: 51  3477-9108
DE Sª A 6ª, DAS 8 hs 30 m às 17 hs
SITE: http://www.ulbra.br/farmacia/


terça-feira, 18 de setembro de 2012

Classificação quanto ao tipo de resíduo!!

Olá pessoal!
Estive pesquisando sobre os tipos de resíduos, para facilitar o descarte.
segue o resultado da minha pesquisa: http://www2.portoalegre.rs.gov.br/smam/default.php?p_secao=172


Classificação de Resíduos

A NBR 10.004/04 da ABNT dispõe sobre a classificação dos resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública para que possam ser gerenciados adequadamente.

Conforme esta Norma, resíduos sólidos são resíduos nos estados sólido e semissólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível.

Os resíduos são classificados, de acordo com a NBR 10.004/04, como:
- Resíduos Classe I – Perigosos
- Resíduos Classe II – Não Perigosos
- Resíduos Classe II A – Não Inertes
- Resíduos Classe II B – Inertes.

Resíduos Classe I - Perigosos 
São aqueles que apresentam periculosidade e características como inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade. Um resíduo é considerado inflamável quando for um líquido com ponto de fulgor inferior a 60ºC, não ser líquido, mas ser capaz de produzir fogo por fricção, absorção de umidade ou por alterações químicas nas condições de temperatura e pressão de 25ºC e 1atm, ser um oxidante definido como substância que pode liberar oxigênio ou ser um gás comprimido inflamável.

Um resíduo é caracterizado como corrosivo se este for aquoso e apresentar pH inferior ou igual a 2 ou superior ou igual a 12,5, ou sua mistura com água, na proporção de 1:1 em peso, produzir uma solução que apresente pH inferior a 2 ou superior ou igual a 12,5, ser líquida ou quando misturada em peso equivalente de água, produzir um líquido e corroer o aço a uma razão maior que 6,35mm ao ano, a uma temperatura de 55ºC.

Um resíduo é considerado como reativo se ele for normalmente instável e reagir de forma violenta e imediata, sem detonar, reagir violentamente com a água, formar misturas potencialmente explosivas com a água, gerar gases, vapores e fumos tóxicos em quantidades suficientes para provocar danos à saúde pública ou ao meio ambiente, quando misturados com a água, possuir em sua constituição os íons CN- ou S2- em concentrações que ultrapassem os limites de 250 mg de HCN liberável por quilograma de resíduo ou 500 mg de H2S liberável por quilograma de resíduo, ser capaz de produzir reação explosiva ou detonante sob a ação de forte estímulo, ação catalítica ou temperatura em ambientes confinados, ser capaz de produzir, prontamente, reação ou decomposição detonante ou explosiva a 25ºC e 1 atm, ser explosivo, definido como uma substância fabricada para produzir um resultado prático, através de explosão ou efeito pirotécnico, esteja ou não esta substância contida em dispositivo preparado para este fim.

Um resíduo é caracterizado como patogênico se uma amostra representativa dele, contiver ou se houver suspeita de conter, microorganismos patogênicos, proteínas virais, ácidos desoxiribonucléico (ADN) ou ácido ribonucléico (ARN) recombinantes, organismos geneticamente modificados, plasmídios, cloroplastos, mitocôndrias ou toxinas capazes de produzir doenças em homens, animais ou vegetais.

Resíduos Classe II A – Não Inertes 
São aqueles que não se enquadram nas classificações de resíduos classe I - Perigosos ou de resíduos classe II B – Inertes. Os resíduos classe II A – Não inertes podem ter propriedades, tais como: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água.

Resíduos Classe II B – Inertes 
São quaisquer resíduos que, quando amostrados de uma forma representativa e submetidos a um contato dinâmico e estático com água destilada ou desionizada, à temperatura ambiente não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor, conforme anexo G da NBR 10.004/04.

Espero ter ajudado na separação dos resíduos!
Boa semana à todos!!!!

sábado, 8 de setembro de 2012

Móveis de Materiais Ecologicamente Corretos

Olá pessoal!

Para começar bem o blog, como primeira postagem escolhi móveis ecológicos.
Hoje estamos passando por uma fase de reutilizar as coisas e com isso poupar o meio ambiente, e nada mais correto do que reaproveitar o que iria ficar entulhado pelos cantos. Em pesquisas que sempre faço na internet descobri vários links e dicas muito úteis para o nosso dia a dia. Abaixo segue os móveis feitos de garrafa pet que encontrei no site: http://designdemoveis.blogspot.com.br/2008/03/mveis-de-pet.html

Móveis de Pet


O que podemos fazer com garrafas PET que teriam como destino o lixo? A Fundação OndAzul (Salvador-Bahia), encontrou uma solução inteligente e bacana de resolver o problema. A cooperativa criada na favela (o projeto piloto surgiu no RJ, em Vigário Geral), criou e produziu esses pufes cheios de estilo, tirando de cirulação mais de 13 mil garrfas PET, que antes eram simplesmente descartados. As peças custam a partir de R$25,00. E o melhor é que agora, são fonte extra de renda para os catadores.
Algumas peças já foram exportadas para Inglaterra e expostas na Casa Cor Bahia 2007.




É bom lembrar que na Semana do Marceneiro de 2007, comemorada junto com a Semana do Meio Ambiente, o CEDETEM/SENAI de Contagem -MG, ofereceu à comunidade, oficinas de pufes de PET. Vamos torcer para se repetir este ano! 

No site: http://www.recicloteca.org.br/Default.asp?Editoria=7&SubEditoria=25 tem outro tipo bem interessante!

CADEIRA COM GARRAFAS PET
É fácil montar móveis com garrafas PET? Agora que a técnica foi desenvolvida, a resposta é sim.
Se hoje a confecção de móveis com garrafas PET já está se tornando uma prática conhecida, isto se deve ao espírito inventivo e ao pioneirismo do Prof. Sebastião Feijó, criador da técnica.
Material necessário:
  • Garrafas plásticas de dois litros (200 a 250 para a poltrona e 40 a 50 para o pufe)
  • Tesoura
  • Fita adesiva larga (ou barbante nº 6/8)
Etapas:
1 - MONTANDO A PEÇA DE RESISTÊNCIA
1.1 Separe uma garrafa limpa, vazia e sem rótulo. Vamos chamá-la de peça "a":
1.2 Pegue uma garrafa e corte-a ao meio. Vamos chamar a parte de baixo de peça "b" e a de cima de peça "c":     
1.3 Corte outra garrafa ao meio. Vamos chamar a parte de baixo de peça "d" e a de cima de peça "e":    
1.4 Encaixe a peça "c" dentro da peça "b":
DICA: use uma chave de fenda para ajudar a encaixar as peças.
pet-1f.jpg (6718 bytes)    
1.5 Encaixe a peça "a" dentro da peça "b+c":       
1.6 Encaixe a peça "d" por cima da peça "a+b+c"pet-1j.jpg (11462 bytes)     
Está pronta a PEÇA DE RESISTÊNCIA.
2 - MONTANDO O ASSENTO DA CADEIRA

2-1. Faça 16 peças de resistência e prenda-as, duas a duas, com fita adesiva, formando oito duplas:pet-2a.jpg (13086 bytes)
2-2. Junte novamente os conjuntos de dois em dois, formando quatro grupos de quatro peças de resistência:pet-2b.jpg (16774 bytes)
2-3. Mais uma vez amarre de dois em dois, formando dois grupos de oito peças de resistência:pet-2c.jpg (27872 bytes)
2-4. Amarre os dois grupos de oito peças de resistência para formar o ASSENTO DA CADEIRA:pet-2d.jpg (42486 bytes)
3 - MONTANDO O ENCOSTO DA CADEIRA
3-1. Encaixe três peças "b+c" por cima da peça de resistência, formando um tubo. Faça dois tubos dessa maneira.     
3-2. Faça mais dois tubos, dessa vez encaixando quatro peças "b+c" sobre a peça de resistência. Amarre os quatro tubos com fita adesiva para formar o ENCOSTO DA CADEIRA:
3-3. Faça mais dois tubos, dessa vez encaixando quatro peças "b+c" sobre a peça de resistência. Amarre os quatro tubos com fita adesiva para formar o ENCOSTO DA CADEIRA:pet-3c.jpg (39102 bytes)
3-4. Junte o ENCOSTO ao ASSENTO com várias voltas de fita adesiva para ficar bem firme.
ESTÁ PRONTA A CADEIRA!
pet-final.jpg (70515 bytes)



aqui mais modelos: http://paoeecologia.wordpress.com/2009/11/23/amma-produz-moveis-com-garrafas-pet/ 

Produz móveis com garrafas PET

Criatividade, consciência ecológica e habilidades manuais, são alguns dos ingredientes utilizados pelos educadores ambientais da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) para transformar garrafas plásticas de refrigerante (pet) em móveis de decoração para cômodos de casa, como: salas, quartos e cozinhas. Muitas são as peças que estão sendo produzidas com garrafas pelos os monitores ambientais do Órgão, como por exemplo, cama de solteiro, pufe, poltrona e agora recentemente foi criada uma mesa de dois lugares com garrafas de 600 ml.
sustentabilidade - criatividade - coleta seletiva
móveis ecológicos - feitos com garrafas PET
“Uma verdadeira fábrica de móveis ecológicos”, é como o diretor de Gestão Ambiental da Amma, Thiago Camargo nomeia a quantidade de utensílios domésticos que tem sido produzido pelos técnicos da gerência de educação ambiental. “O objetivo é promover uma integração com o público que participa das atividades da Agência, além de estimular a criatividade de cada um, assim conseguimos minimizar os impactos ambientais causados pelo descarte de materiais que normalmente são desprezados pela população de forma equivocada”, alerta Thiago.
Agencia Municipal do Meio Ambiente - produz móveis ecológicos
moveis ecológicos - responsabilidade sócio-ambiental - AMMA
De acordo com o diretor, nas demonstrações das oficinas de reaproveitamento os participantes aprendem que muito se pode fazer com as garrafas pet, que é um produto 100 % reciclável. “Aproveitamos os eventos para explicar aos participantes a importância da política dos 3 Rs – reduzir, reutilizar e reciclar – em nosso cotidiano, não somente com as garrafas pet, mas também, com muitos resíduos que ainda vão para o aterro de forma desnecessária”, acrescenta. “Além dos móveis que confeccionamos, produzimos também um vasto material decorativo, os jornais velhos viram cestos, banners viram bolsas, caixas de leite que viram portas-treco e outros”, enumera.
Para Maria Maciel, coordenadora das oficinas de pet o objeto de maior sucesso ainda é o pufe, feito com 38 garrafas de refrigerante de 2 litros. “Depois de pronto, para complementar, o pufe ganha um requintado revestimento de espuma e tecido, utilizamos fuxicos de retalhos para dar o acabamento”, Maria disse também, que o único gasto para confecção dos moveis é com a fita adesiva transparente e o elástico.
Dentre os móveis produzidos os técnicos utilizam garrafas de 2 litros e de 600 ml. “Na cama de solteiro, por exemplo, são utilizadas 365 garrafas de 2 litros e a poltrona são 163, na poltrona fazemos primeiro o pufe grande e depois complementamos com o encosto e os braços, já a mesa para dois lugares são 480 garrafas de 600 ml”, explica Maciel garantindo resultado positivo do processo que não é demorado, além de ser bem simples e divertido.

Coleta Seletiva
A coleta seletiva em qualquer lugar do mundo veio para minimizar o volume de chegada de resíduos nos aterros sanitários. “Felizes daqueles que ainda têm aterros”, salienta Celma Alves, gerente de Manejo de Resíduos Sólidos. Para ela, o recorde que o Brasil ostenta como o país que mais recicla garrafas pet e latas de alumínio não é somente por uma questão ambiental. “Além da consciência ambiental, a reciclagem também é um meio de renda para população carente que usa do mecanismo para sobreviver”, informa.
Conforme Celma, a coleta seletiva em Goiânia tem um cunho ambiental que por consequência gera emprego e renda às cooperativas cadastradas no programa. “Hoje a Amma tem uma série de oficinas que ensina a confeccionar utensílios domésticos e até móveis com a garrafa pet recolhida na coleta seletiva da capital”, a gerente ressalta ainda que o apoio da população é decisivo para que o programa atinja o objetivo proposto. “Nossa meta é tirar do meio ambiental toneladas de resíduos que causam enchentes no período chuvoso, além de contaminar o solo e os mananciais”, completa Celma.
Reportagem: Mauro Júnio
Agência Municipal do Meio Ambiente – Goiânia-GO

Até o próximo post!!!!

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Olá pessoal!!!

Quando você pensa em sustentabilidade o quê vem à mente? Separar o lixo? Trocar lâmpadas incandescentes por econômicas?
Pois bem, saiba que não é só isso! Sustentabilidade é muito mais e este blog foi criado por uma futura Técnica em Meio Ambiente e que acima de tudo ama a natureza!
Seja bem vindo e sinta-se à vontade para bisbilhotar e descobrir todas as formas possíveis de poupar o planeta de um colapso!!!
Toda semana estarei postando matérias importantes e dicas de sustentabilidade!
abraço à todos!!!